Você já se sentiu preso a situações ou pessoas? Eu já. Houve um tempo em…
O Que Te Move?
O que move, também chamado de motivação (do Latim movere, mover), refere-se em psicologia, etologia e em outras ciências humanas à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento.
Em outras palavras, é o impulso interno que leva à ação.
Todo mundo é capaz de encontrar algo que provoque movimento em sua vida.
Isso pode ser absolutamente qualquer coisa que te faça olhar para a vida com mais brilho nos olhos. Um hobby, um projeto, um sonho… Quando temos clareza sobre o que gostamos de fazer e quem gostaríamos de ser, parece que uma luz se acende dentro de nós e nos faz seguir adiante com mais vontade de viver.
Podemos substituir facilmente a pergunta inicial por “o que faz o seu coração acelerar?”
Todos precisamos de motivação para fazer algo.
Se estou desmotivado somente cumpro as obrigações e suporto o peso das atividades. Não faço por gosto, não serei criativo naquilo que faço, facilmente irei cansar e desmotivar outras pessoas que me observam naquela atividade. Há muitas pessoas que simplesmente cumprem tarefas. Não assumem o que fazem com amor e nem colocam paixão.
Por exemplo, trabalhar e não colocar paixão será um problema para a empresa e em longo prazo para a própria pessoa. Logo aparecerá outro que desempenha com gosto e vontade aquela tarefa. Provavelmente, na primeira oportunidade ela será substituída. Pessoas assim trazem prejuízos a si mesmas, aos outros e à sociedade.
Quando não dou o melhor de mim, alguém deixa de ganhar, de crescer, de ser melhor.
Estou me referindo, neste exemplo, à pessoa que esconde o seu potencial por escolha própria. Não rende, não se desafia, não busca crescer. Estabilizou no básico. Considera que já faz a sua obrigação e até diz: “só ganho pra isso”.
Poderíamos perguntar: será que um salário mais alto compraria o “espírito” desse sujeito, motivando-o a dar o máximo de si?
Seria dinheiro o que está faltando?
O que se percebe é que normalmente não é assim.
Uma pessoa motivada, criativa, com visão, interessada e aplicada numa tarefa ou numa causa tem motivações mais profundas. Se a motivação vier apenas do dinheiro, será preciso aumentar sempre mais.
A motivação que faz a pessoa ser inovadora, criativa e trabalhar com paixão é algo não quantificável e nem de fácil descrição.
Não é fácil descrever a fonte interior que nos move.
O importante diante disso é cada um perceber em que nível de paixão e empenho está naquilo que faz.
Quem tem força interior, paixão pela vida, empenho no viver, consegue fazer a diferença e deixar muito mais marcas mais positivas que a pessoa que só faz o básico.
Te convido, agora, a fazer um exercício de reflexão; tente responder às perguntas abaixo:
- Afinal, o que me move?
- Você vive a vida com paixão?
- Se não tivesse que se preocupar com dinheiro, o que você faria com o seu tempo?
- Que tipo de trabalho você gostaria de fazer?
- Para que causa você trabalharia?
- Que tipo de atividade profissional me permite ser coerente com o que é sagrado para mim?
- Que empresa ou organização me dá a oportunidade de viver alinhado(a) com minha visão e meus valores?
- Que relacionamentos me aproximam e que relacionamentos me afastam do meu caminho?
- Que ambientes e rotinas fazem sentido para mim e que ambientes e rotinas sugam a minha energia e me deixam com uma sensação de impotência, conflito interno e estagnação?
Essas perguntas te farão pensar bastante, e a intenção é que te tire da zona de conforto.
Por isso, minha dica é pegar todas essas ideias que estão surgindo e embaralhando a sua mente e jogá-las num papel ou, num mapa mental. Assim, o simples fato de escrevê-las fará com que sua mente comece a se organizar e concatenar tudo. Você verá que as ideias começarão a fazer sentido.
É importante sabermos o que nos move porque precisamos de algo que nos faça mexer, que nos envolva e que nos faça avançar.
E se errarmos? Erremos mais, mas melhor.
Desta forma, aprenderemos mais e melhor. E isto é bom.
É igualmente importante mudarmos. Deixarmos a rotina, mudarmos de hobbies, de palavras, de ideias e de pensamentos. Mudarmos na forma de estar.
Queira ir além; SUPERE-SE!
– Hellen V. Neves – Terapeuta Comportamental & Treinadora
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