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Ansiedade

Talvez você já tenha afirmado, ou conheça alguém que afirmou “EU SOU ANSIOSO(A)”. A maioria das pessoas não procuram por ajuda especializada para identificar se isso, de fato, é verdade.

Infelizmente é muito comum ouvir as pessoas falarem como se assumissem a ansiedade como parte de sua identidade. O que a maioria das pessoas não sabe é que ansiedade é um transtorno emocional, que apresenta sintomas físicos durante uma crise. E como qualquer estado psíquico e emocional pode ser mudado com técnicas e treino da mente e dos pensamentos.

A ansiedade é uma resposta natural do ser humano diante de situações que a mente encara como perigosas, que podem ser perigos reais ou imaginários. Apesar de a ansiedade ser uma emoção comum diante de diferentes e importantes momentos no dia a dia, também pode ser caracterizada como um problema, caso se apresente em excesso, com alguns sintomas específicos.

Prova disso é que, atualmente, o transtorno de ansiedade é reconhecido como doença psíquica pela ciência.

Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear o transtorno de ansiedade, tais como: traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e quadros de depressão, pois uma condição pode gerar a outra.

Conhecer e reconhecer em si mesmo os sintomas da ansiedade é muito importante para buscar ajuda, com o objetivo de que a situação seja controlada o mais breve possível. Por isso, em muitos casos, o autodiagnostico é o primeiro passo. Mas os cuidados não devem parar por aí! Também é necessária a busca por um profissional especializado.

Continue a leitura e entenda os sintomas e tratamentos para o transtorno de ansiedade.

Principais sintomas de ansiedade

Identificar os sintomas de ansiedade são a principal base para realizar um diagnóstico e tratar a situação. Os sinais apresentados podem variar de acordo caso a caso, embora existam alguns bastante frequentes que você precisa conhecer para se autoavaliar.

 

  • Dificuldade para dormir;

Quem tem transtorno de ansiedade apresenta dificuldade de desconectar o pensamento dos problemas e pode ficar remoendo situações por horas e até mesmo dias. Nesses casos, é comum que sinta dificuldade para dormir ou relaxar.

Qualquer situação aparentemente simples ou cotidiana, assim como as tarefas a serem feitas no dia seguinte, podem ser o motivo para perder seus momentos de lazer e descanso.

 

  • Perfeccionismo;

Você já parou para pensar que, curiosamente, pessoas excessivamente perfeccionistas podem estar enfrentando problemas de ansiedade? Essa é uma característica relacionada com o estabelecimento de padrões muito altos em situações cotidianas e, depois, no estresse intenso causado pela busca incessante em atingi-los.

 

  • Enjoo e vômitos;

Os enjoos e vômitos são alguns dos principais sintomas físicos gerados pela ansiedade. No entanto, também podem ocorrer tremores, palpitações, diarreia, sudorese excessiva, tontura, entre outros. Alguns desses sinais são desencadeados quando o corpo sente que algo não vai bem ou quando há uma situação de aparente perigo. O cérebro, então, prepara o corpo para lutar ou fugir da situação, por isso, libera hormônios como a adrenalina.

 

  • Problemas digestivos.

Problemas digestivos e ansiedade estão fortemente relacionados até mesmo no imaginário popular, pois o sistema gastrointestinal não hesita em se manifestar quando apresentamos apreensão, nervosismo ou preocupações intensas. Isso ocorre porque, surpreendentemente, cérebro e intestino têm uma forte ligação. Dessa forma, não é raro que pessoas ansiosas experimentem problemas como dor abdominal, azia, má digestão e, principalmente, diarreia. Como consequências crônicas dessas alterações, algumas doenças podem surgir ou apenas se manifestar, especialmente úlceras, refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável.

 

  • Dificuldade de socialização;

O isolamento pode significar um quadro de depressão, mas também é comum nos casos do transtorno de ansiedade. Para os ansiosos, o simples fato de se imaginar cercado de pessoas, mesmo que conhecidas, pode gerar mal-estar psicológico e até físico, como os enjoos e até diarreias. O suor em excesso ao tentar socializar com as pessoas também é comum.

 

  • Cansaço excessivo;

O cansaço é comum em qualquer rotina. Mas quando ele se prolonga e chega a impedir de fazer as atividades com o prazo que deveriam ser feitas, é mais um sintoma de ansiedade. A procrastinação está atrelada com o pensamento negativista e desesperador quando há uma sobrecarga de atividades e, no meio da ansiedade, a mente não sabe por onde começar, optando por não começar nenhuma delas.

 

  • Roer unhas constantemente;

Uma das maiores características dos ansiosos é o hábito de roer unhas. Esse é um conhecimento popular que, apesar de verdadeiro, não é tratado com a seriedade merecida. O ato de roer as unhas pode significar ansiedade, mas também altos níveis de adrenalina ou estresse. Além disso, esse é um hábito nocivo para a saúde do corpo, visto que a unha tem a função de proteção da carne por baixo dela, e sua ausência pode ocasionar em infecções, além dos possíveis danos à arcada dentária.

 

  • Estresse;

No meio de uma crise de ansiedade, o estresse pode atrapalhar a serenidade na comunicação com o outro, ocasionando em uma fala grosseira e até mal educada. O estresse também é uma via de mão dupla. Isso significa que a ansiedade pode causar ele, quanto o inverso.

 

  • Tensões musculares;

Pouca gente sabe, mas as tensões musculares também estão relacionadas com os principais sintomas da ansiedade e podem ser bastante incômodas, dependendo do caso. É comum vermos, nos consultórios de psiquiatras e psicólogos, pessoas com dores intensas, sobretudo na região das costas, nuca e ombros, por exemplo. A musculatura pode ficar “travada”, atrapalhando as ações do dia a dia e causando transtornos importantes. Via de regra, quanto maior a preocupação, maior a possibilidade de transferir esse conflito interno para o seu corpo, o que reforça a validade do uso de técnicas de relaxamento, meditação e até massagens.

 

  • Medo constante.

O medo constante é um dos principais sintomas da ansiedade. O perigo enxergado, muitas vezes, não tem um motivo aparente e é irracional, podendo aparecer de modo inesperado. Ele também pode estar relacionado a um trauma que tenha vivenciado e isso pode, inclusive, ser a causa do transtorno.

 

Durante uma crise o sistema luta e fuga é acionado e o corpo sente o efeito de estar em estado de emergência, alguns sinais físicos são aumento das frequências cardíacas e respiratória, sudorese, boca seca, tremores.

 

O sinal de alerta deve ser percebido quando a pessoa passa a sentir tais sintomas sem motivação aparente e com certo descontrole, a ponto dela achar que não dará conta.

Quem tem transtorno de ansiedade se sente incapaz de lidar com as situações que virão.

O futuro torna-se ameaçador e preocupante. Nesses casos, o indivíduo acaba gastando toda energia na tentativa de prever e garantir que nada sairá do controle. O que é impossível.

A melhor e mais eficaz maneira de tratar a ansiedade é com o auxílio de um terapeuta e/ou médico. Esses profissionais são indicados para diagnosticar o problema e ajudar a lidar com ele no dia a dia.

Se você ou alguma pessoa de sua família apresenta sintomas de ansiedade, é essencial procurar por ajuda quanto antes, evitando assim que o problema fique maior e atrapalhe a vida pessoal e profissional. Dessa forma, é possível recuperar a qualidade de vida e viver muito melhor.

 

Entre em contato; eu posso te ajudar.

Hellen V. Neves – Terapeuta Comportamental & Treinadora

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Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá, e formada em Psicanálise pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica. Também possui formação internacional em Hipnoterapia Ericksoniana Básica e Avançada, em Transe Conversacional, Hipnose não-verbal e Neuropsicologia Biomagnética, É treinadora comportamental, Master Coach e pós-graduada em Psicologia Positiva e Coaching; e Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Equipes.

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